domingo, 8 de dezembro de 2013

Sempre!


Deixa eu te dizer que, desde que você chegou na minha vida, meus dias ficaram mais bonitos. De repente, aquela necessidade de buscar, à todo custo, um lugar para ficar cessou. Repousei em você. Meu coração encontrou a paz que os outros relacionamentos não me deram e, pela primeira vez, eu me sinto mais próxima do que deve ser aquilo que a gente sente quando encontrou e se encontrou em alguém. Dizem que os sinos tocam, que a gente vê passarinhos verdes e que o estômago embrulha. Errado! A gente só sente a paz de, finalmente, não querer estar em outro lugar. E meu coração não quer outro refúgio... Eu encontrei abrigo em você.

(Marílya Caroline)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Certezas


Inicialmente, tive vontade de te bater, gritar, espernear ou fazer qualquer coisa do tipo. Depois, te deixei ir embora. Não era pra você. Não era um "nós". Não era nada. Muitas vezes, a gente erra por querer fazer com que o outro sonhe com a gente. A gente erra por achar que alguém pode abrir mão dos próprios interesses para colaborar com os nossos. Você estava numa outra sintonia e eu num momento de repousar nos braços de alguém. Você queria o Mundo e eu queria te encaixar no meu. Éramos e seríamos sempre um esboço mal feito disso que chamam de "vamo ver se cola". Colar, remendar ou insistir nunca deu certo pra gente. Foi isso que eu compreendi, quando a raiva passou. Me aceitei mulher demais pra um menino que ainda precisava brincar de colecionar algumas experiências. Não digo que eu seja melhor que você. Não, não sou. Eu só sou um pouco mais certa do que quero e, depois de você, do que não quero. Sem mágoas, sem drama e sem cena. Mulheres maduras também sofrem, mas o fazem pelo tempo necessário e depois desapegam. O masoquismo do te-amar-a-todo-custo deu lugar à certeza de que certas coisas precisam acontecer, para que a gente aprenda alguma coisa. E, de fato, você precisava ir embora para que eu percebesse que eu deveria ficar... Ficar de pé.

(Marílya Caroline)