segunda-feira, 22 de agosto de 2011



Não é o que eu externizo que embeleza o meu ser. Talvez seja só essa percepção madura de vida a gente adquire, querendo ou não, ao longo da estrada da vida. Bonito mesmo é contemplar as marcas da vida e o embalo do tempo a redesenhar os sonhos e planos, antes rabiscados. Bonito mesmo é admitir-se incompleto e imperfeito na eterna busca pelo aprendizado. Bonito mesmo é a sede de amor, a pureza do coração sempre disposto a abraçar novas almas e novos sonhos. É simples. Tudo aquilo que é belo o tempo não leva embora e a terra não corrói. Tudo aquilo digno de admiração é banhado pela simplicidade e possui sempre mãos estendidas. Hoje, eu posso crer que valioso é o que o dinheiro não compra. Valioso é o presente que a gente ganha do tempo e doce é o sabor que desfruta quem sabe esperar. É de beleza, valor e simplicidade que se constrói o caminho que eu decidi trilhar. E essas novas cores da minha vida? Ah, não são nem metade das coisas lindas que eu descobri.

(Autoria: Marílya Caroline)

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