sábado, 22 de outubro de 2011


 Hoje, o meu desejo não se traduz na vontade de que o tempo passe mais devagar. Eu só preciso que meus passos saibam acompanhar esse embalo e, que no decorrer do caminho, eu possa ser mais forte do que quando comecei a caminhar. Minhas 17 primaveras me trouxeram muitos aprendizados e estes eu não troco por nada, nem por ninguém. Meus medos de hoje são medos de gente grande. Acho criancice a gente c...rescer e continuar tendo medo de se arriscar, de pertencer, de se encontrar e, principalmente, de enxergar a realidade. Acredito e respeito a escolha de quem quer ser eternamente criança. Eu descobri que posso preservar o mesmo colorido desta época carregando as responsabilidades que a maturidade coloca em nossas mãos, junto com o susurrado, que nos diz: "Coloco tua vida e tua felicidade em tuas mãos". Eu ouvi e abracei as minhas causas. As lágrimas e machucados ainda perfuram a minha carne, mas minha alma continua inabalável. Tenho essa estranha mania de cair de pé, sabe?! Não é qualquer brisa que derruba a minha estrutura, por mais que me vejam balançar.

(Marílya Caroline)

Nenhum comentário:

Postar um comentário