sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A última coisa que você precisa saber


Culpa sua! Você poderia ter me impedido de entrar naquele carro e tudo isso poderia ser evitado, mas não. Tua pose de durão é/foi mais importante do que nós dois. Aliás, sempre foi assim. Você nunca deu o braço a torcer por mim, nem quando você sabia que eu estava certa. Admitir um erro é admitir fraqueza e não, você NÃO é fraco. Ao menos pensa que não, né?! E isso já te impede de ser um pouco mais homem e enxergar a mulher que você perdeu pra você mesmo. Dispenso todas as mágoas, verdades e faltas que poderiam ser atiradas na tua cara como um ácido corrosivo. Tudo isso que você está sentindo, silenciosamente, é bem mais devastador do que algo que eu possa te dizer, agora. E já não importa mais. Já não me interessa se você cresceu ou continua o mesmo cara metódico e fantasiador que eu conheci [e amei]. Já não me importo se você comeu bem ou se tem sido reconhecido no trabalho. Não sou eu quem vai comemorar teus êxitos nem te ajudar a ver lição no fracasso. Não mais. E é assim porque você não soube ser menos orgulhoso e me fazer mulher além da cama. Além das quatro linhas em que você sabia ser um macho-alfa, como eu gostaria que você fosse além dela. Não te perdôo por você ter confundido tudo isso com machismo e posse, pois não sou tua. Eu estava com você e o fiz enquanto você me permitiu. Quando você mostrou que não poderia ir além, eu abandonei o barco. Fraco? Covarde? Machista? Não, você é limitado. [Não me ligue mais!]

(Marílya Caroline)

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