quarta-feira, 30 de novembro de 2011



Acabei aceitando que certas coisas não nasceram para dar certo. Opostos se atraem e não necessariamente se completam, entendeu?! Eu entendi. A vida tem me fechado alguns portas e eu venho descobrindo outras janelas, por onde algum frescor de liberdade me toma o rosto e eu percebo que é só disso que eu preciso: voar. Ainda não é tempo de calmaria. Aceita, coração! Não são as minhas vontades que prevalecem, mas o desejo de Deus que tem prioridade e eu não te peço que mude o meu destino, mas que me dê paciência e força para superar as perdas de quem chega e não fica e de quem fica, mesmo tendo partido. Estou aprendendo a esperar mais do tempo e das surpresas que me aguardam. Se não era pra ser, não há reza brava ou dedos cruzados que mudem. Tenho desejos tortos, mas Deus tem a sabedoria sufisciente para endireitar o que eu tenho feito de errado. Se eu escolho os encaixes inadequados e as pessoas em caminhos diferentes do meu, não é de se estranhar que não dê certo. Vai ser sempre assim. Uma hora ou outra alguém vai fazer a diferença. Por enquanto, quem tem que fazer diferente sou eu.

(Marílya Caroline)

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