domingo, 13 de novembro de 2011


Eu queria ter tido mais tempo para admirar as tuas mãos. Talvez, por achá-las tão bonitas, eu tenha soltado as mãos do Mundo para segurar as tuas. Admiro teus olhos e a profundidade que eles me mostram. Nunca tive medo de nada profundo. Você teve medo de mim e dessa minha mania de abraçar as tuas causas e querer fazer delas as minhas. Não tenha medo, meu amor. Se é preciso que eu espere todo o tempo do teu preparo, me coloco à disposição do tempo e do amadurecer das tuas vontades. São doces as recompensas que nos esperam e, ainda que não sejamos mais crianças, ainda saberemos degustá-las como quem não tem medo da vida, não tem medo do Mundo. Eu poderia enfrentar qualquer furacão devastador se você simplesmente falasse: "Estou contigo, me dá a tua mão...". E eu daria, você sabe.

(Marílya Caroline)

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