Nem sempre as mãos alheias são fracas. Às vezes, nossa entrega que é pesada demais. Colocamos nas mãos do outro a responsabilidade de suprir uma falta que nós admitimos que temos. Na verdade, ninguém precisa de metades. Já pensou que o erro pode habitar na sua tentativa frustrada de encontrar o encaixe perfeito? As coisas não funcionam assim. Ninguém deve carregar nas costas a missão de nos fazer completos, se nós mesmos nos admitimos incapazes de fazê-lo. Quem cuidaria melhor de você senão você mesmo? Dê uma balanceada nas expectativas e saiba dosar o tanto de você que você oferta para o outro ou, sem perceber, você vai acabar se doando mais do que deve e além do que o outro é capaz de suportar. Respeite os limites. O limite do "eu" vem antes do limite do "nós".
(M.C.)
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