sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nostalgia


Há vários tipos de saudade. A que eu sinto, frequentemente, é aquela não deve sair do peito e tomar iniciativa. É apenas a certeza de que foi bom o bastante para ser lembrado, mas já cicatrizou. Não tenho o hábito de mexer em time que está ganhando. A nostalgia bate, mas não fica. Vez ou outra me pego lembrando de nós dois e daquela vontade bonita que eu tinha que desse certo. E deu. Foi bom enquanto durou, mas não durou muito. Hoje eu te vejo de longe e não sei se você cultiva o mesmo hábito. Tenho saudade, vontade de me abrigar em teus braços e até algum vestígio teu em meus e-mails e mensagens no celular. Mas passou, sabe?! E a melhor coisa a ser feita é deixar que o tempo reorganize as posições que as pessoas devem ocupar na vida da gente. Você já não é uma das primeiras e o tempo foi quem quis assim. Não adianta. Quando o amor vai embora, não há arrependimento que o faça voltar. Eu não me arrependo, mas também não quero que volte. Hoje, não mais.

(M.C.)

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