segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Se você soubesse...



Eu confesso que deu vontade de correr para os teus braços e deixar pra trás toda um rastro de libertação, mas meu orgulho foi maior. Tem que ser. Já doeu uma vez, eu não preciso desejar que machuque uma segunda, terceira ou infinitas vezes. Em algumas situações, só nos sobra o conformismo. Aceitar que determinadas coisas não dependem da nossa vontade, por mais que estejamos dispostos a remover montanhas ou coisa do tipo. Sem a ajuda do outro, não conseguiremos nada. Não conheço ninguém que tenha decifrado os mistérios do coração e porque justamente eu tentaria mudar toda uma história? Pensei em voltar, admitir as minhas falhas e esquecer as tuas, mas aprendi que é pra frente que se anda e eu não quis ser exceção à regra. Já não estou mais disposta a dar a cara a tapas, ainda mais à mão que um dia segurou a minha. Foi só saudade, daquelas que passa com o tempo e deixa a certeza que foi bom, mas que não precisa se repetir. Assim como você passou, eu sei que isso também passará.

(M.C.)

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