quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O amor que vale a pena



No dicionário da vida, o AMOR tem significado diferente para cada pessoa. Cheguei a essa conclusão ao observar alguns exemplos cotidianos. O amor banalizado está cheio de amores declarados e mentiras maquiadas. Uma hora, declaramos a nossa devoção ao companheiro e, em outro momento oportuno, nos mostramos desrespeitosos e infiéis. Basta que ninguém saiba e veja. Então, para que o amor seja duradouro, é preciso que este seja cego, surdo e mudo? Eu sou do tempo em que o amor possuía todos os sentidos. Acredito, embora quase sozinha, que amor é aquele que respeita. Respeito é palavra que poucos conhecem e que quase ninguém pratica. Tenho visto amores sendo curados com bebidas e substituições repentinas, como se houvesse algum remédio para dor da alma. Não há. Esse tipo de amor que não ama é o sentimento que habita o peito dos fracos. Digo e repito: amor não é pra qualquer um. Amor é pra quem se contenta com um único exemplar, por saber que quantidade não significa nada quando existe afeto, sentimento e companheirismo. Eu vejo amor na singularidade. Eu vejo amor em quem sabe apaixonar-se todos os dias, mesmo que hajam dificuldades. Quem ama sabe silenciar. A divulgação aos quatros ventos é necessidade de quem precisa cativar os olhos alheios. Amor que é amor só precisa conquistar um só coração.

(M.C.)

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