sábado, 16 de junho de 2012

A que ponto chegamos?


Eu não sei ao certo o que trouxe até aqui, mas eu sei o que me fez ficar. Não foi fácil, admito. E continua não sendo, mesmo que eu insista em engolir certas coisas para manter intacto o meu orgulho ou qualquer coisa que me mantenha blindada desse masoquismo lá de fora. As pessoas estão cada vez se importando menos e acho que fui contagiando. Se não pela frieza, com certeza pelo fingimento. Ainda é século XXI e as pessoas já abriram mão, por completo, de assumir e mostrar que tem um coração. O que esperar das futuras gerações? Eu não queria que tivesse sido assim, mas foi. Chorar pelo leite derramado nunca fez com que ele voltasse para a garrafa. É, tardiamente, eu me dei conta disso. 

(M.C.)

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