quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amor próprio


E, quer saber?! Não acho que uma mulher feliz seja uma mulher comprometida. Compromisso que vale a pena, só se for com a minha própria felicidade. Passei tanto tempo idealizando um romance perfeito, em que tudo tivesse o perfume das flores e, só depois, me dei conta de que não existe nada disso. A única coisa que é real é essa certeza que eu tenho que amor precisa brotar de dentro para fora. Isso de ficar chorando por quem não me vê como sou e nota apenas como estou não rola mais. Não comigo, é claro! O amor que me consome é aquele que eu cultivo pelo reflexo do meu espelho e que me dá a certeza de que nenhuma outra pessoa no Mundo é merecedora de ser responsável pela minha felicidade, então, porque ela seria responsável pelo meu sofrimento? Não dá mais. Meu único compromisso hoje é com o amor próprio e descobrí que, a partir disso, me tornei mais disponível para todos os outros. Apaixone-se por você todos os dias e verá que isso há de refletir em tudo à sua volta. Fiz isso. Passei a conjulgar todos os verbos em primeira pessoa.

(Autoria: Marílya Caroline)

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