domingo, 31 de julho de 2011

Jogo da Vida


Será que ainda dá tempo de ser feliz? Essa foi a pergunta que me fiz quando todas as cartas que eu tinha na manga já estavam sobre a mesa e o pior... meu adversário conhecia todas. A resposta só veio quando, por ironia do destino, eu havia perdido o jogo. Muitas vezes ou na maioria delas, ser feliz é saber recomeçar do zero. É permitir-se um novo jogo, uma nova carta, uma nova aposta. Ser feliz não é sempre ganhar. Ser feliz é saber perder e tirar proveito disso. Há sempre uma nova chance de reconstrução, ali, bem na nossa frente. Cada um, por mais ingênuo de seja, sabe usar seus pontos fortes e se sobressair aos fracos. Eu tenho tentado fazer isso, ainda que esteja em permanente descoberta do melhor jeito que eu devo traçar minha jogada, articular as cartadas e lidar de forma madura com os descartes. Ser feliz nada mais é que isso: admitir que um bom jogador pode até perder muitas vezes, mas recomeça quantas vezes for preciso e não desiste. Foi isso que eu aprendi com o jogo da vida: começar sempre e recomeçar quando for preciso.

(Autoria: Marílya Caroline)

Nenhum comentário:

Postar um comentário