terça-feira, 26 de julho de 2011

Em silêncio


Eu deixo aqui a minha saudade de sempre, só para você não ter que dizer que eu não te faço nada. Eu faço e faço muito, só não posso mudar a tua incapacidade de enxergar isso. Sabe aquele "se cuida" no final das nossas conversas? Pois é, eu sempre dou um jeito de te dizer isso quando, na verdade, a minha vontade é dizer: vem cá, eu cuido de você! Faria isso com todo o zelo e amor que você precisasse e quando não precisasse, também. Tenho cuidado de você, vibrado com os teus êxitos e sofrido as tuas dores, porque não acho justo você ter todas essas responsabilidades sozinho. Eu sei o quanto você precisa de mim, ainda mais enquanto não reconhece isso. Sei também que você não se deu conta que cresceu e as pirralhices que tens feitos já não combinam mais com a tua barba por fazer ou qualquer outro vestígio do teu desabrochar. Eu te conheço a ponto de saber até o que está oculto em teu silêncio e te amo, "apesar" e "com" todas as tuas vírgulas, interrogações e reticências.  Apesar de você não saber e não entender boa parte disso aqui, eu te espero. Eu sei... sei que você virá!

(Autoria: Marílya Caroline) 

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